# ...The TRANSDISCIPLINARY DANCE® Way... #

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## "To Be or Not To Be" ##

YIN ... YANG

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EMPTY SOFT HANDS

SLOW MOVEMENT MEDITATION

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Natural Creative Chi Gong

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Earth. Water. Wood. Fire. Metal.

ANTHROPOSOPHY

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TREE MEMORY

quarta-feira

sexta-feira

“TRAVESSIA em Fá sustenido!”



 
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“TRAVESSIA em Fá sustenido!”

 

-Portanto!

Intricado momento de saliências profundas, recordadas nas folhas de jornal mal lavadas pelo tempo, onde a descoberta d’outrora fora intensa, importante, real, imaginária,… da penumbra de antepassados cuidadosos e fugazes, vestindo recomeços distorcidos pela incapacidade de desmontar as gavetas construídas pelos tesouros de uma epopeia salvaguardada pela imensidão de um Oceano Atlântico Indico!

Percebo a complexidade desse ser desconectado da vida, que imerge da vontade de estar só, na neblina de quimeras penduradas no palco, puxadas por cordéis de plasma e hemoglobina, sentindo na cervical, a rotação centrípeta recuando e avançando, como Outono Primaveril, na cosmologia de mudanças indecifráveis.

Nenhum código poderia alterar o percurso natural da evolução, não fosse este desconhecimento inventado por ignorantes sábios, cheios de razão!

- Sua Alteza sentou-se comodamente no abismo de seu próprio poder! Almejava manipular com virtude o vislumbre de tantas testemunhas! Espécie abominável, mordendo a língua com seu próprio veneno, arrecadando a luxúria de contar dentro, o que acontece por fora, escondido na destreza de facas verdadeiramente mal afiadas!

Teriam que ser moldadas novamente em metal brando, derretendo a volúpia de mendigos Cultos alvorando fundamento.

Ele perdeu-te.

Não voltará a reencontrar-te no caminho dos diálogos mesclados de aventuras ininterruptas.

A Força gerou-se a ela mesma, sem ter medo, do desconhecido.

“E por vezes”, um calafrio arrebatado ritumba na matéria de vozes mudas de contentamento,…!

E enquanto atravessamos a certeza de estar jogando o invisível, respondo-vos com uma nota Fá, ao devaneio de mosteiros em ruínas e emergências, fundadas na aparência de um dedilhar sem ritmo.

- Perdoa! Não foi por acaso que viajei, traçando a rota onde agora, imperas tu! Foi sim, eu que pari o ritmo, de uma humana “de tudo brilho”!

 - Por favor, reconhece!

- Não precisas do meu gorro, nem das minhas luvas, nem da minha bicicleta, nem do meu anjo da guarda, para te montar na vassoura que te levou ao infinito!

- Larga tudo e vem para mim!

- Não sabes de que matéria é feita, a certeza de estar viva! Nem precisas do meu astrolábio para de indicar o caminho!

- Atravesso mais uma vez, a fronteira do não ser, cogitando uma harmonia desfeita em pedaços de papel, colados com fita-cola, às paredes trémulas da substância trespassada pelo vento!

O teu coração voou, quando te esqueceste que fôramos Sagrados pelo Ancestral. Não existia nenhum contrato com o demónio que pudesse dissipar tal adivinhação de bruxas vestidas a rigor, promovendo seguros e telecomunicações, enquanto dançam no terraço prometido, despindo vestes de compromisso duradouro adornado de fantasias quentes, que só alimentam a chama de Agora.

Ainda bem. É o Agora que conta!

O futuro é um mergulho de espadachins eleitos pela ordem universal!

Não cabe a mim, destronar os cavalheiros que delicadamente amam em silêncio, sem infringir o protocolo de cooperação eterna, onde habitam todos aqueles que tocam a luz com inocência de criança consciente da brutalidade da vida!

- Sim! É verdade! Continuaremos a ser Mestres Viajantes, sem compromisso!

- Portanto, Agora,... Atravessa!!!
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(PASSATEMPO Compota Outubro 2013 "Travessia")


Autor Text Written for a Multidisciplinary Artistic Residence
 by Compota
presented at Benfica, Lisbon, Portugal,
the 11/12/13 October 2013