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Oh! oh!oh!
Casulos de Seda da Senhora da Paz!
Arribando Altares de Violetas,
Nas copas das Árvores dos Poetas,
- Que à janela, adormecidos,
Espreitavam, o alvorecer!
- Que Uivando catedrais invisíveis,
Esculpiam o silêncio,
em mãos de Ouro!
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- Na madrugada Verde, o Espanto fora Mudo!
Aguardando fio de seda, que nos abraçaria,
Descalços, nesse Terreiro Sagrado,
Onde Bruxas d’outrora,
Eriçavam varinhas de condão,
Em asas de Sonho
Fugidio!
Onde Senhora da Paz vestia Borboletas,
E dançava a Água Transparente,
Em pés calçados de Algodão Doce,
Empurrando mós de moinhos e tecedeiras,
De linho banhando,… Os Caracóis Anciãos,
Flutuando nas nuvens
húmidas do Amanhã,
Tesouro de filigrana transumana!
Relembrada na Copulação do Imortal.
Cristais Puros, de vidro esculpiriam, o metal fundente,
De onde Terna melancólica seda, partira.
- Tombavam das árvores,
sobre o corpo,
Pequenas estrelas cadentes!
Que tocando suavemente a pele macia,
Desfaziam o flagelo, de tantos rituais Imprudentes!
Urdidos na hora do lagarto camuflado,
De Estradas Sinuosas
em Fronteiras !
Falam comigo, os Moinhos da Paz.
O pão celestial das Borboletas Adormecidas,
Nos braços de um Amor Eterno.
Acariciado pelas tempestades de Outono.
De um Verão que fugiu, ontem.
...
- E Búzios de ventos
espiriformes,
Catando texturas elípticas
No sabor de nozes aveludadas,
Saltitando de árvore em árvore!
A Abóbada mastro volveu ao Oceano da Senhora da Paz,
Recuando nas rocas e fusos de movimentos lassos,
E espontaneidades interlaçadas,
Como Tranças Pompeia!
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Oh! oh!oh!
Casulos de Seda da Senhora da Paz!
Arribando Altares de Violetas,
Nas copas das Árvores dos Poetas,
- Que à janela, adormecidos,
Espreitavam, o alvorecer!
- Que Uivando catedrais invisíveis,
Esculpiam o silêncio, em mãos de Ouro!
...
The End
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