Musa era música derivada de sol.
de quando em tez, de bemol.
e enquanto, vazios tilintavam,
ARCANos MUSICAis se encontravam,
em gestos ELEMENTARes,
e PUDIBUNDAs PECULIARES.
em cadência estava, a memória intemporal
no limite da ciência, A METODOLÓGICA sequência.
vestindo iluminismo, no CONÚBIO mundial.
então, ASSOMOU o sol sustenido particular,
semente acorde afluente d’ ESCALA maior.
em terra semeando, o gesto invocando.
o mar se abrindo, acordado sorrindo…
seu jeito, era MERCÊ d’ ALCOBAÇA.
em ritmo instinto de sábiO guardado,
no encontro e vibração, D’ infinita Graça.
- ardente bravia! óleo de linhaça!
- que encanto! que disciplina!
centro perfeito, oh purpurina!
solfejando júbilos arpados!
PURPURINHANDO a CÁLIDA rotina!
- Que desvelo! Que sabedoria!
- dançando p’ra ti, oh musa, Purpurina!
foz nascente em combustão!
centro terra mãe Menina!
esferando a vespertina!
virtuosa comprometida!
confiança desmedida!
PREMUNIÇÃO, transparência e ousadia!
precisão, detalhe e comunhão.
em nós, a decisão.
sem pecado ou ilusão.
que DESABROCHE EM cada imensidão!
o sonho verdade de tal emoção!
o segredo da profecia!